E eis que os Vozes a Descoberto fazem a homenagem merecida à cidade que os viu nascer.
Este tema que nasceu de uma brincadeira entre o Carlos Mingote e o César Abrantes. Surgiu da mesma maneira como outros temas, da simples interacção entre os elementos do grupo. Mas vou deixar que a música fale por si.
COVILHÃ (seleccionar o tema no leitor ao fundo da página) Música: Carlos Mingote e César Abrantes Guitarra Clássica: César Abrantes e Carlos Mingote
quinta-feira, 7 de junho de 2007
Homenagem Merecida
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terça-feira, 15 de maio de 2007
Há já algum tempo...
Este título diz muito mas não tudo, por isso acho que devo explicá-lo:
Serve para mostrar, ao mesmo tempo que há já algum tempo que não se publica nada neste blog e, também há já algum tempo que aconteceu o que se pretende mostrar neste artigo.
Há cerca de 15 anos atrás (mais ano, menos ano) um grupo de cinco adolescentes com gostos musicais muito variados juntaram-se com o desejo de mostrarem, aos outros adolescentes como eles e não só, as músicas que se ouviam quando nasceram e que marcaram gerações inteiras. Influenciados pelo êxito dos "Madredeus" (e à admiração também) deram roupagens novas a esses temas e isso deu lugar à criatividade que serviu para o surgimento de temas próprios. Depois de algumas exibições ao vivo, inúmeros ensaios, uma entrevista na rádio local, desistiram definitivamente. Felizmente este "sol de pouca dura" deu frutos muito bonitos (se não digam-me vocês que eu sou suspeito).
Este original foi gravado numa das últimas demonstrações ao vivo na sede do PCP na Covilhã. O trabalho de recuperação dos originais e digitalização foi todo feito pelo César Abrantes.
Deixo-vos então os VOZES A DESCOBERTO (César Abrantes, Gonçalo Cardoso, Carlos Mingote, Carla Abrantes e Marco Abrantes). FESTA MATINAL (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página) Música: César Abrantes e Gonçalo Cardoso Guitarra Clássica: César Abrantes e Gonçalo Cardoso
sábado, 24 de fevereiro de 2007
20 anos depois
Fez ontem 20 anos que deixou o mundo dos vivos o nosso Zeca, mas apenas fisicamente pois continua vivo na obra vasta que nos deixou.
Como os autores deste blog também foram beber à fonte inesgotável da sua obra, não queria deixar de lembrar as migalhas que fomos deixando também na nossa passagem. As homenagens foram sucedendo-se durante o dia de ontem, nomeadamente na rádio pública, nos vários canais de televisão e mais ou menos na imprensa.
Aqui não vamos tentar fazer uma homenagem, não temos espaço suficiente para caber aqui uma. Mas podemos mostrar que também tocamos e cantamos, e não só quando decorrem as homenagens, os temas que mesmo não sendo da sua autoria têm a sua marca, o que apresentamos em baixo foi recolhido por José Afonso aqui na Beira Baixa.
Espero que pessoas como o Zeca vão sendo sempre lembradas, para não nos esquecermos que este povo já viveu sob a pressão de um regime totalitário. Não sei se estamos melhor, não sei se alguma vez estaremos como gostaríamos, o melhor mesmo é irmo-nos convencendo de que não existirão nunca estados utópicos. A título de curiosidade, atente-se na letra dos "Vampiros" e cada um tire as suas ilações.
MARIA FAIA (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página)
Letra e Música: Popular (recolha feita por José Afonso em Malpica do Tejo - Beira Baixa)
Guitarra Portuguesa e Voz: César Abrantes
Viola e Voz: Marco Abrantes
Adufes e Voz: Jorge Leitão e José Silva
Bombo e Voz: Céu Inácio
Clavas e Voz: Lucinda Cassapo
Ferrinhos e Voz: Joana Silva
Reco-Reco e Voz: Dora Charro
Pandeireta e Voz: Elsa Saraiva
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
Pastora da serra, da Serra da Estrela...
Do mesmo CD dos Fusos e Rocas sai este tema, que foi incluído porque a letra retrata e fala de uma pastora da nossa Estrela de quem o grande poeta Luís de Camões, provavelmente, se apaixonou ao vê-la.
A história deste tema, brevemente resumida, remonta ao ano de 1998, 1999 ou 2000, já não me recordo bem com segurança, em que se estava a preparar o 1º e único programa "Mata com Vida" no Grupo Desportivo da Mata, onde se ia homenagear o poeta Luís de Camões e a cantora Amália Rodrigues, na altura ainda viva, apresentando poemas do poeta cantados pela cantora e outros temas que não sendo do poeta foram celebrizados pela dita cantora. Na escolha dos poemas, desencantou, que é como quem diz descobriu, o Jorge Leitão um que falava de uma pastora da serra, da Serra da Estrela. Ora, estando a sede do grupo instalada numa das muitas encostas da dita serra, fazia todo o sentido incluir este poema no espectáculo, nem que fosse recitado, que muitos houve que foram assim apresentados. Foi-me feito o desafio. Seria eu capaz de musicar este poema?
O poema foi apresentado com música, mas só viria a ser gravado uns anos mais tarde e incluído no CD dos Fusos e Rocas.
PASTORA DA SERRA (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página)
Letra: Luís de Camões
Música: Marco Abrantes
Guitarra Portuguesa: César Abrantes Viola: Marco Abrantes Adufe: Jorge Leitão Coros: Céu Inácio e Joana Silva Voz: Marco Abrantes
domingo, 18 de fevereiro de 2007
Covilhã Cidade Neve
Para dar a conhecer também um pouco da nossa cidade berço, fica este retrato feito por Nóbrega e Sousa musicado por Joaquim Gonçalves, popularizado por Amália Rodrigues e que os Fusos e Rocas, grupo de música popular do Grupo Desportivo da Mata da cidade da Covilhã, gravaram no final do ano de 2001. Este CD, de que faz parte este tema, é um dos filhos mais bem sucedidos da mencionada colectividade e só lhe faltou um trabalho mais técnico na masterização final para que ficasse perfeito, mas isto são apenas pequenos pormenores, o mais importante já está feito, oiçam-no por favor. COVILHÃ CIDADE NEVE (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página) Letra: Nóbrega e Sousa Música: Joaquim Gonçalves Guitarra Portuguesa e Coros: César Abrantes Viola e Coros: Marco Abrantes Adufes e Coros: Jorge Leitão e José Silva Bombo e Coros: Céu Inácio Calvas e Coros: Lucinda Cassapo Pandeireta e Coros: Elsa Saraiva Reco-Reco e Coros: Dora Charro Ferrinhos e Coros: Joana Silva Voz: Isabel Bicho
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
Essa Estranha Força
Continuando nos temas musicais do continente sul americano e no campo das experiências, quero deixar aqui mais um exemplo de que nem só de fado se fazem os diversos convívios.
Esta faixa foi gravada em casa de um casal amigo depois de um jantar convívio muito bem regado e participado em 30-07-2005.
A "dona" da casa empresta aqui a voz a um tema do Caetano Veloso, não sei se conhecem, para mais um momento que ficou registado para a posteridade. FORÇA ESTRANHA (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página) Letra e Música: Caetano Veloso Viola: Marco Abrantes Voz: Isabel Bicho
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
Nem sempre tudo é fado
As fadistices na Madeira nem sempre acabam com fado, é o que acontece quando se toca e canta para pessoas das mais variadas nacionalidades, acho que não é necessário entrar em grandes considerações, estamos mais ou menos todos de acordo. Foi o que fez o Rui Fernandes no dia 24 de Novembro de 2006, para terminar o espectáculo resolveu cantar um tema de F. Z. Maldonado, não sei se quem estava a ouvir estava à espera mas o resultado foi excelente (isto digo eu que só ouvi a gravação, pois não estive lá ao vivo). VOLVER, VOLVER (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página) Letra e Música: F. Z. Maldonado Guitarra Portuguesa: César Abrantes Viola: Ricardo Sá Voz: Rui Fernandes
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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
Deste-me um nome de rua...
Assim começa a letra de um tema da autoria de David Mourão Ferreira a que Alain Oulman pôs musica para deleite de quem já ouviu cantado pela "nossa" Amália Rodrigues.
Para quem não ouviu, tem aqui e agora essa oportunidade.
Mais uma vez o fado fora de portas no adro de uma igreja de uma aldeia típica portuguesa.
NOME DE RUA (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página)
Letra: David Mourão Ferreira
Música: Alain Oulman
Guitarra Portuguesa: César Abrantes
Viola: Marco Abrantes
Baixo Acústico: Susana Alves Abrantes
Voz: Isabel Bicho
terça-feira, 13 de fevereiro de 2007
Os nossos ensaios (sim, outra vez)
Como certamente será fácil de compreender, não iríamos fazer quatro espectáculos com a mesma guitarrada para a abertura, mas também não podíamos estar a tocar uma por espectáculo. Assim, resolvemos tocar outra versão, não muito diferente da anterior, trata-se de outra rapsódia, mas que não passasse pelos mesmos temas.
Quando se pretende dar essa sensação a quem escuta, procuram-se alternativas em escalas maiores e muda-se a tonalidade. Foi o que fizemos.
VARIAÇÕES EM SOL MAIOR (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página) Guitarra Portuguesa: José Manuel Brito Guitarra Portuguesa: César Abrantes Viola: Marco Abrantessexta-feira, 9 de fevereiro de 2007
Os nossos ensaios
O Estado Português financiou, há já alguns anos, através das Câmaras Municipais uma série de espectáculos a que chamaram, penso que ainda chamam mas excluiram o fado do seu programa, "Festival das Quatro Cidades" era ou é o nome desse evento que se realizava ou realiza todos os anos durante o mês de Julho de cada ano. Festival das Quatro Cidades porque era ou é organizado por quatro cidades irmãs, Fundão, Marinha Grande, Montemor-o-Novo e Vila Real de Santo António. Infelizmente em tempo de "crise" a primeira a sofrer cortes é a cultura e, como tal, há já três anos consecutivos que não se realizam espectáculos de fado inseridos neste evento cultural, que trazia sempre multidões às praças por onde passava.
A gravação que trazemos hoje pertence a um dos ensaios que fizemos para a última participação naquele festival, feita portanto algures em Junho de 2003. Trata-se de uma rapsódia de vários estilos de fado tocada em variante menor a duas guitarras e uma viola. VARIAÇÕES EM MI MENOR (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página) Guitarra Portuguesa: José Manuel Brito Guitarra Portuguesa: César Abrantes Viola: Marco Abrantes
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
Profunda Saudade
Há pessoas que passam na vida ao de leve, uma passagem breve que sabe a pouco, mas as marcas que deixam tornam-se indeléveis e, à medida que o tempo passa, fica o sabor da saudade dos parcos momentos partilhados e que a memória se encarrega de guardar.
Um desses momentos ficou registado fonográficamente na gravação de um ensaio feito para a presentação de dois temas cantados e tocados por jovens da Covilhã num espectáculo de revista que o Fernando Mendes, sim, aquele que agora apresenta o Preço Certo, esse mesmo, trouxe àquela cidade.
Quem canta nesta gravação já não pertence ao mundo dos vivos, deixou-nos antes do que seria normal. Restam-nos estes pequenos exemplos do seu talento que sabem sempre a pouco. Não há aqui, no entanto, tentativa de fazer uma homenagem, mas sim recordar e dar a conhecer a voz e o talento desta menina que um dia foi apadrinhada pelo "senhor do fado" Carlos do Carmo.
LÁGRIMA (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página) Letra: Amália Rodrigues Música: Carlos Gonçalves Guitarra Portuguesa: César Abrantes Viola: Marco Abrantes Voz: Ana Santos
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007
Voltámos...
Finalmente de volta. Depois de alguns contratempos que não nos permitiram dar a conhecer as nossas experiências, brincadeiras, convivios musicais. Eis que de repente, não sem algum esforço e marrante procura, consigo descortinar uma forma de voltar a publicar os nossos ficheiros de música.
Esta guitarrada é muito interessante, foi um ensaio de som para fazer uma gravação, e oiça-se o resultado.
MOZART (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página) Guitarra Portuguesa: César Abrantes
Viola: João Alvarez Baixo Acústico: Susana Alves Abrantes
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
Música Tradicional Madeirense
Como nem só de fado se faz a formação dos intervenientes das amostras musicais que temos apresentado, aqui fica o exemplo de uma música tradicional da Madeira acompanhada pelos instrumentos que habitualmente "vestem" o fado.
Esta gravação tem aproximadamente 3 anos, e como quase todas as outras, também é caseira.
Letra e Música: Tradicional
Guitarra Portuguesa: César Abrantes
Guitarra Clásica: Susana Alves Abrantes
Voz: Susana Alves Abrantes e César Abrantes nos coros
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segunda-feira, 22 de janeiro de 2007
As Noites de Fado na Covilhã
Fazendo uma viagem ao passado das noites de fado e convívio na Covilhã encontraram os autores deste blog uma gravação caseira, como a maioria das que aqui se vão apresentando, de um tema da autoria de Artur Ribeiro. É cantada por um homem que já não pertence ao rol dos vivos, mas que, como muitos outros, continua vivo na memória de quem privou com ele. Não temos acesso à informação do ano da gravação mas temos o suficiente para fazer uma espécie de homenagem a todos os intervenientes destes convívios ou tertúlias fadistas. Fica aqui também o nosso profundo agradecimento, pois sem estes precedentes nunca teríamos descoberto nem vivido, nem sentido o prazer que dá esta música.
ADEUS MOURARIA (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página)
Letra e Música: Artur Ribeiro
Guitarra Portuguesa: Jorge Oliveira
Viola: Palminha
Voz: Carlos Ruivo
Voz: Carlos Ruivo
sexta-feira, 19 de janeiro de 2007
Mais uma do Solar da Paizinha...
Este foi um convívio que me deixou marcas profundas de saudade e quero recordar e partilhar mais um momento com todos.
SONATA DE OUTONO (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página)
Letra: José Carlos Ary dos Santos
Música: Fernando Tordo
Guitarra Portuguesa: César Abrantes
Viola: Marco Abrantes
Baixo Acústico: Susana Alves Abrantes
Voz: Marco Abrantes
quinta-feira, 11 de janeiro de 2007
Mais um Amigo com culpas
Continuando na mesma toada do post de ontem, fica aqui a voz de mais um Amigo que me tem ajudado bastante, sim que isto não é só fado, que até mesmo o fado tem outros fados, e a ajuda que vem dos outros chega até nós mesmo sem eles darem conta ou fazerem esforço para nos a oferecer. Bem, não quero dar uma ideia lamechas destas questões, que também não vou discuti-las aqui. Vou, sim, dizer que já foi escutado a tocar Guitarra Portuguesa e aqui empresta a voz a um poema, que no meu entender, é dos mais bonitos poemas de amor. Este tema também está incluído no trabalho "A Voz das Cerejas".
Letra: Ana Rita Calmeiro
O LUGAR DO AMOR (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página)
Letra: Ana Rita Calmeiro
Música: Custódio Castelo
Guitarra Portuguesa: Custódio Castelo
Voz: José Manuel Brito
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
Outro Amigo com culpas
A ideia não é responsabilizar estas pessoas que mais não têm feito que demonstrar a sua amizade, pela qual estarei sempre grato, mas são, sem querer, as responsáveis pela actividade que vou tendo no fado, pelo facto de me darem a mão no início. É o caso do dono da voz neste tema retirado de um trabalho que já foi aqui mencionado, "A Voz das Cerejas". É proprietário de um restaurante no Fundão onde já se fizeram inumeros ensaios e paródias.
MINHA BENGALA FININHA (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página)
Letra: Matilde Rosa Araújo
Música: Fado das Horas (arranjos de Custódio Castelo)
Guitarra Portuguesa: José Manuel Brito
Viola: Marco Abrantes
Voz: Mário Silva
terça-feira, 9 de janeiro de 2007
O Fado Fora de Portas
É o exemplo que trazemos hoje. Quem esteve lá certamente recorda o cenário poético onde decorreu. Agosto de 2004 numa aldeia do interior, da Beira Baixa, no adro da igreja iluminados por archotes uma família a tocar e uma voz bonita, diferente a cantar.
FADO LOUCURA (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página)
Letra: Frederico de Brito
Música: Júlio de Sousa
Guitarra Portuguesa: César Abrantes
Viola: Marco Abrantes
Baixo Acústico: Susana Alves Abrantes
Voz: Isabel Bicho
segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
O "Culpado" (as nossas experiências)
Hoje resolvemos dar a conhecer o "culpado", ou melhor, a voz da pessoa que é co-responsável por estarmos, os autores do blog bem entendido, no fado.
Inserido na rúbrica "As Nossas Brincadeiras" vamos deixar uma gravação caseira feita por duas vezes, metade na Covilhã numa paródia em casa de uns amigos em Julho de 2005, a outra metade gravada a guitarra protuguesa na ilha da Madeira em Outubro de 2006.
É NOITE NA MOURARIA (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página)
Inserido na rúbrica "As Nossas Brincadeiras" vamos deixar uma gravação caseira feita por duas vezes, metade na Covilhã numa paródia em casa de uns amigos em Julho de 2005, a outra metade gravada a guitarra protuguesa na ilha da Madeira em Outubro de 2006.
É NOITE NA MOURARIA (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página)
Letra: J. M. Rodrigues Música: A. Mestre Guitarra Portuguesa: César Abrantes Viola: Marco Abrantes Voz: Jorge Leitão
sexta-feira, 5 de janeiro de 2007
No Solar da Paizinha...
Para quem conhece e quem esteve presente neste convívio sabe do que falo. Aqui fica mais um tema das nossas brincadeiras, este gravado no solar da Paizinha em Agosto de 2005 durante um convívio, aliás o som de fundo é denunciador disso mesmo.
IMPROVISO EM MI MENOR (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página)
IMPROVISO EM MI MENOR (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página)
Guitarra Portuguesa: César Abrantes
Viola: Marco Abrantes
Baixo Acústico: Susana Alves Abrantes
quinta-feira, 4 de janeiro de 2007
As Nossas Brincadeiras
Espero estar a iniciar aqui uma espécie de rubrica deste blog, e também a concretização de um desejo antigo, onde podemos mostrar a todos o que vamos fazendo no Fado. Assim, aqui fica um poema de Alexandre O'Neil na música do Fado Zeca da autoria de Amadeu Rami, tema que integra o álbum "A Voz das Cerejas" da Câmara Municipal do Fundão, um CD com 11 temas de letras de vários poetas Portugueses musicados na sua maioria por Custódio Castelo e Miguel Carvalhinho, estes poemas, entre outros, estão publicados no livro "Cerejas - Poemas de Amor de Autores Portugueses Contemporâneos". Este CD teve a colaboração do já referenciado Custódio Castelo - Guitarra Portuguesa, que também o produziu; Miguel Carvalhinho - Guitarra Clássica; José Manuel Brito - Guitarra Portuguesa; Mário Silva - Voz; Margarida Guerreiro - Voz e por fim eu mesmo na Viola de Acompanhamento e na Voz.
SONETO (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página)
Espero que gostem deste tema que vos deixo:
SONETO (seleccionar o tema correspondente no leitor ao fundo da página)
Letra: Alexandre O'Neil
Música:Amadeu Rami (Fado Zeca )
Guitarra Portuguesa: José Manuel Brito
Viola: Marco Abrantes
Voz: Marco Abrantes
segunda-feira, 1 de janeiro de 2007
Fado da Madeira
Esta levada de secura à minha beira
É água fria correndo pelas veias da Madeira
Esta levada dos verdes olhos da mágoa
É uma ilha bordada a chorar as penas de água
Espadinha negro aço de peixe a brilhar
Mais a espetada com estilete à Português do alto mar
Vou no "Pirata" passear a Porto Santo
Amar na areia de prata o meu azul de quebranto
São as orquídeas que te enfeitam o decote
Todas as flores ao despique e a estrelícia a dar o mote
É na cambraia da ceia posta na mesa
Que esta aguardente e o mel fazem esquecer a tristeza
Mas na cambraia do lençol que a gente arranca
Quando o mar nos sabe a fel o teu corpo é pomba branca
Espadinha negro aço de peixa a brilhar
Mais a espetada com estilete à Português do alto mar
Sou pescador do mar fundo da Madeira
Sei prender o teu amor no anzol da vida inteira
Este meu fado está tão cercado de mar
Que é sempre um lugar fechado até um barco chegar
Amarro à ida as cordas do verbo amar
É aqui a minha vida sou Português do alto mar
Letra: José Carlos Ary dos Santos
Música: José Luís Tinoco
Para mim, a homenagem com menos palavras e mais bem feita a um povo que me é grato ter conhecido.
Feliz ano de 2007 a todos!
É água fria correndo pelas veias da Madeira
Esta levada dos verdes olhos da mágoa
É uma ilha bordada a chorar as penas de água
Espadinha negro aço de peixe a brilhar
Mais a espetada com estilete à Português do alto mar
Vou no "Pirata" passear a Porto Santo
Amar na areia de prata o meu azul de quebranto
São as orquídeas que te enfeitam o decote
Todas as flores ao despique e a estrelícia a dar o mote
É na cambraia da ceia posta na mesa
Que esta aguardente e o mel fazem esquecer a tristeza
Mas na cambraia do lençol que a gente arranca
Quando o mar nos sabe a fel o teu corpo é pomba branca
Espadinha negro aço de peixa a brilhar
Mais a espetada com estilete à Português do alto mar
Sou pescador do mar fundo da Madeira
Sei prender o teu amor no anzol da vida inteira
Este meu fado está tão cercado de mar
Que é sempre um lugar fechado até um barco chegar
Amarro à ida as cordas do verbo amar
É aqui a minha vida sou Português do alto mar
Letra: José Carlos Ary dos Santos
Música: José Luís Tinoco
Para mim, a homenagem com menos palavras e mais bem feita a um povo que me é grato ter conhecido.
Feliz ano de 2007 a todos!
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